sábado, 26 de março de 2011

Japão

Número de mortos em catástrofe no Japão passa de 5,1 mil, informa polícia

País asiático contabiliza mais de 8,6 mil desaparecidos

O terremoto e o posterior tsunami que devastaram o nordeste do Japão na sexta-feira da semana passada deixaram 5.178 mortos e 8.606 desaparecidos, apontou o último boletim da polícia, divulgado nesta quinta-feira.

O número de feridos chega a 2.285, e mais de 88 mil residências e prédios foram destruídos, de acordo com o levantamento. Em Ishinomaki, na província de Miyagi, as autoridades locais apontam para mais de 10 mil desaparecidos.

Quase uma semana após a catástrofe, os socorristas advertem que é cada vez mais difícil encontrar sobreviventes.





Catástrofe no Japão pode custar 235 bilhões de dólares


O terremoto e posterior tsunami que devastaram parte do nordeste do Japão no dia 11 de março podem custar ao país 235 bilhões de dólares, o que representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Mundial (Bird).

"Com base em experiências do passado, o crescimento real do PIB será afetado negativamente em meados de 2011", afirma um documento do Banco Mundial.

O Bird acredita que a economia japonesa crescerá nos próximos trimestres com a aceleração dos esforços de reconstrução, que podem durar cinco anos.

A menor estimativa dos custos calculada pelo Banco Mundial alcança 122 bilhões de dólares, ou seja, 2,5% do PIB.

O diretor do Bird para a região, Vikram Nehru, afirmou que a tragédia também afetará as demais economias asiáticas.

Também nesta segunda-feira a resseguradora suíça Swiss Re afirmou que terá um custo de pelo menos 1,2 bilhão de dólares com a tragédia japonesa








sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ano-novo ou Reveillon

O Ano-Novo ou Réveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.



Curiosidades
Celebrações modernas de Ano-novo
1 de janeiro: culturas ocidentais nas quais o ano começa em janeiro.
  • No Porto a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo de artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares
  • Na Região Autónoma da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano. O reveillon na principal cidade, Funchal, é um dos mais famosos do mundo, estando o espectáculo de fogo de artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo". Este espectáculo ganha especial interesse pois o Funchal é uma cidade em anfiteatro, onde as pessoas espalham-se numa área com mais 17 km e com mais de 600 metros de altitude. A cidade recebe ainda na orla marítima dezenas de navios de cruzeiro, o que aumenta o ambiente de festa. Durante 5 dias a ilha recebe mais de cinqüenta mil turistas, que aproveitam para, mesmo em Dezembro, banharem-se nas águas temperadas do arquipélago e apanharem algum sol. À noite, ainda há tempo para vislumbrar as inúmeras decorações de cambiantes luzinhas que se espalham por quase todas as ruas da cidade.
Celebrações de ano-novo na Baía de Valparaiso no Chile.
  • Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exatamente zero-hora (00:00:00).
  • No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontuamente à meia-noite do novo ano.
  • Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atrações e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. Em 31 de dezembro de 2008, a festa reuniu 2 milhões e 400 mil pessoas, sendo que mais de 100 mil eram turistas, registrando um novo recorde para o evento.[1][2][3][4]
  • Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo - como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.
Celebrações de ano-novo na Torre Eiffel em Paris, França.
  • Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
  • Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
  • Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. São comuns desejos e promessas como: perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro, melhorar as notas na escola e arrumar um amor para suas vidas.
  • Em países de língua inglesa, cantar e/ou tocar a música Auld Lang Syne é muito popular logo após a meia-noite.

Natal

Natal
Símbolos e tradições de Natal
Tipo
Seguido por
Cristãos
Muitos não-cristãos[1]
Data
Observações:
Quadra que prima pela união familiar e entrega de presentes à mesma e ao próximo.

O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré.[2][3] A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano[4] ou com o solstício de inverno.[5] O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.[6]
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos,[1][7] sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.[8]
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo
   

História

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer "cristã". Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.

Moda do Verão 2011

TENDENCIAS MODA VERAO 2011 CAPA thumb Tendências de Moda do Verão 2011
Depois do post sobre as tendências de moda do inverno 2010 foram tantos e-mails pedindo uma versão para a moda verão 2011, que não deu outra, mesmo estando longe da estação, resolvi escrever sobre as propostas que saíram nas ultimas semanas de moda no Brasil e que, a meu ver, tem tudo para invadir as ruas na próxima estação. Confira o alfabeto fashion das tendências de moda do verão 2011!
A – D
TENDENCIAS MODA VERAO 2011 thumb Tendências de Moda do Verão 2011
Azul Turquesa: A cor se destacou no Fashion Rio Primavera-Verão 2011, tanto em roupas, quanto na beleza. A tendência da cor promete ser presença marcante na próxima estação.
Babados: Os babados estão em alta desde o verão passado e nas ultimas semanas de moda apareceram nos desfiles de vários estilistas. Acredito que sempre são ótimas apostas para as fashionistas que adoram um look meio romântico. Veja como usar babados valorizando seu corpo.
Brasileirismo: Estampas com referências regionais e bem brasileiras são ótimas apostas para o verão 2011 e tem tudo para durar várias estações.
Cortes e recortes: Os cortes e recortes foram predominantes nos maiôs e biquínis e já podem ser considerados a modelagem das peças na próxima estação.
Chapéus: Os Chapéus chegaram como novidade nas tendências de moda do inverno 2010 e se depender das ultimas semanas de moda no Brasil vão ficar em alta por um bom tempo. Veja os chapéus da moda verão 2011!
Cintos: A cintura do verão 2011 é bem marcada, aposte nos cintos, dando preferência aos fininhos em uma vibe meio vintage.
Decotes: Os decotes foram democráticos nas semanas de moda e tem modelo para todos os gostos, encontre um que lhe valorize e arrase na moda verão 2011.
E – I
TENDENCIAS MODA VERAO 2011 2 thumb Tendências de Moda do Verão 2011
Estampas: Muitas estampas desfilaram nas semanas de moda no Brasil. Aposte nas estampas animais, florais, gráficas, étnicas e brasileiríssimas.
Flores: A tendência de flores foi tão grande que preferi destacá-las além das estampas. Flores grandes, flores pequenas, flores de todas as formas são grandes apostas para os tecidos da moda no verão 2011.
Geometria: Estampas geométricas são também são grandes apostas para o verão 2011. Aposte nelas em detalhes, calças, blusas, saias e acessórios.
Insinuação: A insinuação da moda verão 2011 vem em forma de transparências, mas aconselho a maneirar na audácia e mostrar o mínimo possível. Veja como usar roupas transparentes!
L – O
TENDENCIAS MODA VERAO 2011 3 thumb Tendências de Moda do Verão 2011
Legging: As leggings também apareceram nas semanas de moda do verão 2011 e creio que devem continuar em alta, já que muitas das fashionistas que aderiram ao look adoraram o conforto que as mesmas proporcionam. Aposte nas leggings coloridas e estampadas.
Maxi Colares: Os maxi colares da moda verão 2011 são mais longos que os modelos em alta no inverno 2010( os maxi colares do inverno 2010 são volumosos e curtinhos, lembra?). Usar e abusar do acessório em cores e misturando vários materiais são ótimas ideias.
Nude: A cor nude sobrevive como tendência fashionista e fica em alta por mais uma estação. Ótima aquisição na época de liquidações; fique de olho!
Olhar Destacado: Muitas cores, sombras e muito delineador formarão a maquiagem do verão 2011.
O – R
TENDENCIAS MODA VERAO 2011 4 thumb Tendências de Moda do Verão 2011
Oxford: A ankle boot é o sapato do inverno 2010, mas, ao que parece, no verão 2011 é a vez do Oxford, baixinho, grudar em nossos pezinhos.
Paletós curtos: Paletós, blazer e casaquinhos curtos são ótimas apostas para o verão 2011, principalmente para as noites, e muitas marcas investiram nas peças, fique de olho!
Pescador: O verão 2011 é das calças curtas e enroladas no melhor estilo pescador, pelo menos elas foram presença marcante nas semanas de moda brasileira.
Redes: Sabe as redes que os pescadores usam? Se encontrar camisas furadinhas ou qualquer peça de roupa no estilo, agarre, pois no verão 2011 elas estarão super em alta.
S – X
TENDENCIAS MODA VERAO 2011 5 thumb Tendências de Moda do Verão 2011
Saias Cintura Alta: A Saia cintura alta permanece super em alta na moda do verão 2011, vale a pena investir no modelo.
Unhas Coloridas: Esmaltes coloridos já podem ser considerados os novos batons, ou seja, indispensáveis em qualquer look fashionista. No verão 2011 as variedades em cores só tendem a crescer, então é só encontrar as que melhor te valorizem, já que o fato de uma cor ser linda e ficar ótima em uma amiga, não a torna perfeita para todo mundo, né? Bom senso sempre é fundamental.
Vestidos: Vestidos e mais vestidos são as peças chaves da estação. Vale destacar os vestidos florais, a cara da próxima estação, e a lei dos extremos, em resumo, os vestidos da moda verão 2011 serão ou muito curtos ou muito longos.
Xadrez: A moda xadrez continua em alta no verão 2011 e é mais uma tendência que levaremos do inverno 2010 para a próxima estação.
Acredito que as tendências acima tenham tudo para virar moda no verão 2011, mas como ainda falta um tempinho para a chegada da estação, muita coisa pode acontecer e, com certeza, novas tendências surgirão. A dica é ficar de olho e aproveitar tudo que atualmente está em alta e já promete migrar para próxima estação, afinal de contas, roupa boa é aquela que, obviamente adaptando, aproveitamos bastante, né? O que achou das tendências de moda do verão 2011?

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dilma

 

A  ficha criminal da sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva ao governo federal em 2010, a ministra Dilma Rousseff. Mas não se deixem levar por julgamentos precipitados. Apesar da fama de dura na queda, devemos ressaltar sua dedicação, sua capacidade de organização e liderança. Assim como Adolf Hitler e Osama Bin Laden. “Eu adorava circo e queria ser bailarina.” “Na década de 1960, durante o regime militar, Dilma Rousseff participou da luta armada, usando os codinomes de Estela, Luísa e Vanda, atuando em organizações clandestinas e terroristas de esquerda, como a Política Operária (POLOP), Vanguarda Popular Revolucionária e o Comando de Libertação Nacional (COLINA)., segundo consta na sua ficha criminal na Polícia paulista, no DOI-CODI.” [Fonte]
FICHA
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O cérebro do roubo ao cofre
Com passado pouco conhecido,
a ministra envolveu-se em ações
espetaculares de guerrilha e Terrorismo. 

Mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo o que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil — o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.
O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora “o maior golpe da história do terrorismo mundial”, segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. Naquela tarde, a bordo de três veículos, um grupo formado por onze homens e duas mulheres, todos da VAR-Palmares, chegou à mansão do irmão de Ana Capriglioni, amante do governador, no bairro de Santa Teresa, no Rio. Quatro guerrilheiros ficaram em frente à casa. Nove entraram, renderam os empregados, cortaram as duas linhas telefônicas e dividiram-se: um grupo ficou vigiando os empregados e outro subiu ao quarto para chegar ao cofre. Pesava 350 quilos. Devia deslizar sobre uma prancha de madeira pela escadaria de mármore, mas acabou rolando escada abaixo. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. “Se tivesse tido, não teria nenhum problema em admitir”, diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente.
“A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação”, diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome “Leo” e, em outra ação espetacular, ajudou o capitão Carlos Lamarca a roubar uma Kombi carregada de fuzis de dentro de um quartel do Exército, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. “Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela.” O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: “Joana D’Arc da guerrilha” e “papisa da subversão”. Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo e foi submetida aos suplícios da tortura.
 
O capitão Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda armada no Brasil,
e Iara Iavelberg, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance.
Com Lamarca, Dilma Rousseff polemizou sobre os rumos da guerrilha,
numa famosa reunião realizada em Teresópolis.
Com Iara, ia à praia, falava de cinema, e tornaram-se confidentes
A atual ministra era tão temida que o Exército chegou a ordenar a transferência de um guerrilheiro preso em Belo Horizonte, o estudante Ângelo Pezzuti, temendo que Dilma conseguisse montar uma ação armada de invasão da prisão e libertação do companheiro. Durante o famoso encontro da cúpula da VAR-Palmares realizado em setembro de 1969, em Teresópolis, região serrana do Rio, Dilma Rousseff polemizou duramente com Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda guerrilheira. Lamarca queria intensificar as ações de guerrilha rural, e Dilma achava que as operações armadas deveriam ser abrandadas, priorizando a mobilização de massas nas grandes cidades. Do encontro, produziu-se um racha. Dos 37 presentes, apenas sete acompanharam Lamarca. Ficaram com boa parte das armas da VAR-Palmares e metade da fortuna do cofre de Adhemar de Barros. Os demais concordaram com a posição de Dilma Rousseff.
A divergência com Carlos Lamarca não impediu Dilma de manter uma sólida amizade com a guerrilheira Iara Iavelberg, musa da esquerda nos anos 60, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Dilma chegou a hospedá-la em seu apartamento, no Rio. Juntas, iam à praia, falavam de cinema, tornaram-se confidentes. Nos três anos que passou na cadeia, seu nome chegou a aparecer em listas de guerrilheiros a ser soltos em troca da libertação de autoridades seqüestradas — mas a ação que renderia sua liberdade foi malsucedida. Aos 55 anos, recentemente separada de Carlos Franklin de Araújo, Dilma Rousseff não lembra a guerrilheira radical de trinta anos atrás, embora exiba a mesma firmeza. “Ela é uma mulher suave e determinada”, diz a jornalista Judith Patarra, autora do livro Iara, que conta a trajetória de Iara Iavelberg (1944-1971). “Quando a vi na televisão, percebi que Dilma continua a mesma. É uma mulher espetacular e será uma sargentona no governo. Ela não é mulher de meio-tom”, resume o ex-companheiro de guerrilha Darcy Rodrigues.

Preconceito

Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil ou negativa em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.

Catástrofe em 2012: como uma tempestade solar pode acabar com a energia elétrica na Terra

Hoje estamos no que chamamos de “A Era Espacial”. O ser humano conseguiu grandes avanços tecnológicos que mudaram seus hábitos intensamente. Dependemos da eletricidade e de sistemas de comunicação para absolutamente tudo em nosso dia a dia.
O problema é que não podemos controlar todos os fenômenos da natureza terrestre e, menos ainda, da espacial. Porém, uma previsão catastrófica para os próximos anos parece mostrar atividades solares extremas, que podem ocasionar destruições e vários tipos de calamidades em nosso planeta. As maiores vítimas somos nós, dependentes da tecnologia.
Tempestades solares
Apesar de parecer uma catástrofe que ocorre com intervalos enormes de tempo, as atividades solares magnéticas são frequentes. São elas que ocasionam a Aurora Boreal em regiões próximas aos polos. O que varia é a força dessas explosões e tempestades.
Aurora Boreal, fenômeno ocasionado pelas ações solares.
Fonte: NASA
Em março de 1989, a vítima foi a província do Quebec, no Canadá. Em apenas 90 segundos, seis milhões de pessoas foram atingidas por um apagão completo. Isso acarretou diversos acidentes, principalmente no trânsito, assim como a falta de aquecimento em pleno inverno intenso. O blecaute durou cerca de nove horas e ocorreu devido à explosão de diversos transformadores.
Entretanto, a pior tempestade solar de que se tem notícia ocorreu em setembro de 1859. Foi três vezes mais forte do que a que atingiu o Quebec e destruiu telégrafos na América do Norte e na Europa.
Como ocorre a tempestade solar
O Sol tem toda sua energia sendo gerada no núcleo, com temperaturas que alcançam 15 milhões de graus centígrados. Com fusões nucleares, 5 milhões de toneladas de energia são geradas, junto com um magnetismo intenso. São esses enormes campos magnéticos que criam curvas sobre a superfície solar, que são esticadas e distorcidas em todos os sentidos de maneira irregular.
Quando as curvas colidem, um curto-circuito ocorre e faz com que toda a energia seja liberada. O ciclo magnético solar é de 22 anos, com manchas que atingem seu ápice a cada 11 anos. O fenômeno, chamado de "Máximo Solar", permite que aumentem bastante as chances de ocorrer uma tempestade.
O Sol e suas explosões.
Fonte: NASA
As atividades solares acontecem com frequência, mas nós não as sentimos porque a Terra tem um campo magnético que protege o planeta, chamada de Magnetosfera. O problema é que, dependendo da intensidade de uma dessas tempestades, o “escudo” é arrancado e comprimido em grande parte, permitindo que os efeitos possam ser devastadores.
Depois de uma tempestade radioativa causada pela energia solar, o último “ataque” — e também o pior — é uma explosão da CME (emissão de massa coronal), uma nuvem de gás eletrificado de um bilhão de toneladas. O fenômeno leva entre 4 e 7 dias para chegar ao planeta e não é possível medir sua força.
As tempestades solares ocorrem com frequência.
Quais as consequências de uma forte tempestade solar
Uma tempestade solar leva 8 minutos para chegar à Terra, mas já no início acarreta um carregamento eletromagnético sobre o planeta. Isso faz com que qualquer coisa em órbita corra perigo. Satélites, por exemplo, despencam de volta ao solo, enquanto que aviões perdem as comunicações por rádio.
Em seguida, uma tempestade radioativa atinge o planeta e provoca estragos enormes, pois traz consigo prótons de alta energia capazes de detonar equipamentos eletrônicos. O que e quem estiver no solo é protegido pela força da atmosfera. Porém, o maior problema fica para os astronautas que estiverem fora da atmosfera, pois a radiação intensa é fatal, de maneira que eles têm poucos minutos para conseguirem se proteger.
Os satélites de GPS sofrem sobrecargas e não conseguem mais enviar sinais normais. Sem sistemas de localização, os aviões que estiverem sobrevoando os céus se perdem e seus motores começam a falhar.
Explosões em transformadores.
Quando a CME finalmente chega ao planeta, seu impacto causa uma sobrecarga extrema em equipamentos elétricos, principalmente nos gigantescos transformadores que distribuem a energia para as cidades. Isso faz com que eles simplesmente explodam e deixem tudo na escuridão total. Seria um blecaute mundial.
O mundo sem energia elétrica
Todo mundo que já presenciou uma breve queda de luz sabe como é terrível ficar horas sem energia elétrica. O problema é que a destruição dos transformadores faria grandes cidades ficarem no escuro por meses e até anos. O motivo é simples: além do alto custo, levaria entre um a dez anos para substituir as redes elétricas danificadas.
Além das comunicações que já teriam sido prejudicadas há algum tempo, sistemas de iluminação das cidades e aquecimento parariam de funcionar. A ausência das redes de sinalizações, como semáforos para carros e trens transformariam a cidade em um caos total e causariam muitos acidentes gravíssimos no início.
Acidentes gravíssimos ocorreriam.
Hospitais e outros serviços de emergência, apesar de contarem com geradores de energia, só funcionariam por três dias, de forma que pacientes mais frágeis não seriam capazes de sobreviver. Qualquer equipamento hospitalar dependente da eletricidade não poderia ser utilizado.
Boa parte dos fornecimentos de água e comida seria cortada. O tratamento da água e dos esgotos não poderia funcionar, deixando a população gravemente enferma; doenças como hepatite, disenteria e febre alta se alastrariam.
Epidemias de todo tipo de doenças.
Formas de evitar a catástrofe
Com a probabilidade alta de que a próxima tempestade solar seja devastadora, cientistas estudam diversas formas de prever da melhor maneira possível quando ela pode acontecer. O satélite japonês Hinode, lançado em 2006, é capaz de analisar campos magnéticos complexos do sol para saber quando os fenômenos podem ocorrer.
Satélites STEREO, da NASA.
Fonte: NASA
Mas a estrela da vez é o satélite duplo STEREO, da NASA (foto acima), colocado em posições estratégicas no espaço para prever da melhor maneira possível quando e como uma tempestade pode atingir nosso planeta.
Se soubermos o momento em que os fenômenos devem ocorrer, é possível desligar com antecedência as grandes estações de energia até que a tempestade passe. Dessa forma, não haveria estragos significativos no abastecimento. Seria como um blecaute preventivo forçado.
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As tempestades solares parecem temas de ficção científica, tamanha a complexidade e os danos ocasionados. Entretanto, são um fato comprovado. A previsão é de que um "Máximo Solar" seja alcançado em 2012, com proporções enormes.
Mesmo que a próxima tempestade solar não tenha tanta magnitude, isso deve acontecer algum dia. Tudo depende de como vamos nos preparar para encarar a situação. Você está pronto para lidar com a falta de energia?